Resenha - Todo dia

by - agosto 16, 2018

Livro: Todo Dia
Autor: David Levithan
Páginas: 280
Ano: 2013
Editora: Galera Record
Nota: 4/5 ⭐
Literatura Estrangeira

Sinopse: Neste novo romance, David Levithan leva a criatividade a outro patamar. Seu protagonista, A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrarem a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.

Esse é o primeiro livro que leio do autor, e posso dizer que amei a forma como ele escreve, cada frase dele parece trazer uma lição, ensinamentos e reflexões que podemos guardar para nossa vida. Não que seja um livro de autoajuda, mas enquanto embarcamos na vida dos personagens acabamos aprendendo junto a eles.
Gostei muito de “A” e de sua integridade, já Rhiannon não me cativou, para mim ela aceita as coisas de maneira muito fácil, falta um pouco de força de vontade nessa menina. É interessante como podemos conhecer várias vidas e os problemas que cada uma enfrenta, através das mudanças de corpo de “A”, mas chega um momento que isso se torna repetitivo, além do autor deixar algumas respostas e o final por conta da nossa imaginação.

Esse é um romance jovem adulto bem “sessão da tarde”, bom para passar o tempo e com uma proposta inovadora, mas não leia com muitas expectativas para não se frustrar.

A seguir alguns quotes que chamaram minha atenção durante a leitura:

“A bondade tem a ver com quem você é, enquanto a gentileza tem a ver com o modo como quer ser visto.”

“Que história é essa sobre o instante em que você se apaixona? Como uma medida tão pequena de tempo pode conter algo tão grande?”

“Uma coisa é se apaixonar. Outra é sentir alguém se apaixonando por você, e sentir-se responsável por esse amor.”

“Simples e complicado, como a maior parte das coisas verdadeiras.”

“Se tem uma coisa que aprendi, é isso: todos nós queremos que tudo fique bem. Nem mesmo desejamos que as coisas sejam fantásticas, maravilhosas ou extraordinárias. Satisfeitos, aceitamos o bem, porque, na maior parte do tempo, bem é o suficiente.”

“O momento em que você se apaixona parece carregar séculos, gerações atrás de si – tudo isso se reorganizando para que essa interseção precisa e incomum possa acontecer. Em seu coração, em seus ossos, por mais bobo que saiba que é, você sente que tudo levou a isso, que todas as flechas secretas estavam apontando para esse lugar, que o universo e o próprio tempo construíram isso muito tempo atrás, e agora você acaba de perceber que chegou ao local onde sempre deveria ter estado.”

“Uma coisa é se apaixonar. Outra é sentir alguém se apaixonando por você, e sentir-se responsável por esse amor.”

“A bondade tem a ver com quem você é, enquanto a gentileza tem a ver com o modo como quer ser visto.”

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