Resenha - A inquisição - Conjurador 2

by - outubro 29, 2018


Autor: Taran Matharu
Páginas: 350
Ano: 2017
Editora: Galera Record
Literatura Estrangeira
Nota: 3/5⭐
Sinopse: Um ano se passou desde o torneio. Fletcher e Ignácio foram trancafiados numa prisão. Agora, terão que enfrentar um julgamento realizado pela Inquisição, uma poderosa instituição controlada por pessoas que ficariam maravilhadas em assistir de camarote à ruína de Fletcher. Após um julgamento cheio de revelações sobre o passado do jovem conjurador, os estudantes da Academia Vocans são enviados para as selvas órquicas com uma perigosa missão. Com os amigos, Otelo e Sylva, sempre ao seu lado, Fletcher vai enfrentar impensáveis desafios numa batalha para salvar Hominum da destruição. Mesmo que precise morrer para isso.

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Esse é o segundo livro da série Conjurador e se inicia com as consequências do final do livro anterior. Nele vamos conhecer a Inquisição que é a instituição responsável por julgar crimes graves cometidos pelos magos.
O autor consegue abordar assuntos importantes como o preconceito racial mesmo se tratando de um livro de fantasia. Nessa história a sociedade é muito preconceituosa em relação aos anões e elfos, e a nobreza mais ainda, principalmente com pessoas de classes inferiores. Com isso, o autor conseguiu criar personagens odiosos. Aqui não há apenas um vilão, há várias pessoas ruins com quem o protagonista tem que lidar, e sem falar em como ele sofre. Sério, se algo de ruim está para acontecer, saiba que é com ele. Kkk Parece que o lema desse livro é “Todos contra Fletcher”, ele não tem uma trégua, é saindo de um buraco para cair em outro. A sorte é que ele tem seus amigos para apoiá-lo.
“Fletcher se perguntou como adquirira tantos inimigos. Parecia que metade de Vocans tinha um motivo para matá-lo.”
Ao contrário do primeiro livro que tinha mais ação, nesse o foco principal foi à política, e os conflitos de classes. Confesso que a leitura se tornou maçante para mim, pois 40% dela se passa em um julgamento feito pela Inquisição, e já estava ficando chato. Depois quando você acha que finalmente algo vai acontecer, temos mais uma rodada longa de conversas (mas, eu deveria ter imaginado isso, já que o livro leva o nome da instituição julgadora).
Porém quando finalmente a ação começa, o livro fica muito bom, e o final te faz desejar ter o próximo urgentemente, já que acabou em um momento crucial. Então, apesar de a semelhança dessa série com outras ainda me incomodar um pouco (pois às vezes parece uma fanfic), e grande parte do livro ser parado e extremamente descritivo, esse final me conquistou e acabei melhorando bastante minha avaliação sobre esta obra.

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