Resenha - A inquisição - Conjurador 2
Autor:
Taran Matharu
Páginas:
350
Ano:
2017
Editora:
Galera Record
Literatura
Estrangeira
Nota: 3/5⭐
Sinopse: Um ano se passou desde o torneio.
Fletcher e Ignácio foram trancafiados numa prisão. Agora, terão que enfrentar
um julgamento realizado pela Inquisição, uma poderosa instituição controlada
por pessoas que ficariam maravilhadas em assistir de camarote à ruína de
Fletcher. Após um julgamento cheio de revelações sobre o passado do jovem
conjurador, os estudantes da Academia Vocans são enviados para as selvas
órquicas com uma perigosa missão. Com os amigos, Otelo e Sylva, sempre ao seu
lado, Fletcher vai enfrentar impensáveis desafios numa batalha para salvar
Hominum da destruição. Mesmo que precise morrer para isso.
***
Esse
é o segundo livro da série Conjurador e se inicia com as consequências do final
do livro anterior. Nele vamos conhecer a Inquisição que é a instituição
responsável por julgar crimes graves cometidos pelos magos.
O
autor consegue abordar assuntos importantes como o preconceito racial mesmo se
tratando de um livro de fantasia. Nessa história a sociedade é muito
preconceituosa em relação aos anões e elfos, e a nobreza mais ainda, principalmente
com pessoas de classes inferiores. Com isso, o autor conseguiu criar
personagens odiosos. Aqui não há apenas um vilão, há várias pessoas ruins com
quem o protagonista tem que lidar, e sem falar em como ele sofre. Sério, se
algo de ruim está para acontecer, saiba que é com ele. Kkk Parece que o lema
desse livro é “Todos contra Fletcher”, ele não tem uma trégua, é saindo de um
buraco para cair em outro. A sorte é que ele tem seus amigos para apoiá-lo.
“Fletcher
se perguntou como adquirira tantos inimigos. Parecia que metade de Vocans tinha
um motivo para matá-lo.”
Ao
contrário do primeiro livro que tinha mais ação, nesse o foco principal foi à
política, e os conflitos de classes. Confesso que a leitura se tornou maçante
para mim, pois 40% dela se passa em um julgamento feito pela Inquisição, e já
estava ficando chato. Depois quando você acha que finalmente algo vai
acontecer, temos mais uma rodada longa de conversas (mas, eu deveria ter
imaginado isso, já que o livro leva o nome da instituição julgadora).
Porém quando
finalmente a ação começa, o livro fica muito bom, e o final te faz desejar ter
o próximo urgentemente, já que acabou em um momento crucial. Então, apesar de a
semelhança dessa série com outras ainda me incomodar um pouco (pois às vezes
parece uma fanfic), e grande parte do livro ser parado e extremamente
descritivo, esse final me conquistou e acabei melhorando bastante minha
avaliação sobre esta obra.
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