Resenha - Uma proposta e nada mais (Clube dos Sobreviventes 1)
Autora: Mary
Balogh
Páginas: 272
Ano: 2018
Editora: Arqueiro
Literatura Estrangeira
Nota: 5/5⭐
Sinopse:
Primeiro
livro da série Clube dos Sobreviventes, Uma Proposta e Nada Mais é uma história
intensa e cativante sobre segundas chances e sobre a perseverança do amor.
Após
ter tido sua cota de sofrimentos na vida, a jovem viúva Gwendoline, lady Muir,
estava mais que satisfeita com sua rotina tranquila, e sempre resistiu a se
casar novamente. Agora, porém, passou a se sentir solitária e inquieta, e
considera a ideia de arranjar um marido calmo, refinado e que não espere muito
dela.
Ao
conhecer Hugo Emes, o lorde Trentham, logo vê que ele não é nada disso.
Grosseirão e carrancudo, Hugo é um cavalheiro apenas no nome: ganhou seu título
em reconhecimento a feitos na guerra. Após a morte do pai, um rico negociante,
ele se vê responsável pelo bem-estar da madrasta e da meia-irmã, e decide
arranjar uma esposa para tornar essa nova fase menos penosa.
Hugo
a princípio não quer cortejar Gwen, pois a julga uma típica aristocrata mimada.
Mas logo se torna incapaz de resistir a seu jeito inocente e sincero, sua
risada contagiante, seu rosto adorável. Ela, por sua vez, começa a experimentar
com ele sensações que jamais imaginava sentir novamente. E a cada beijo e cada
carícia, Hugo a conquista mais – com seu desejo, seu amor e a promessa de
fazê-la feliz para sempre.
***
Este
é o primeiro livro da série Clube dos Sobreviventes.
Este
clube foi formado por sete pessoas que sofreram traumas devido à guerra e agora
se reúnem uma vez por ano na casa de campo do Duque de Stanbrook. Entre eles
está Hugo Emes, O Lorde Trentham, que apesar do título odeia pessoas que fazem
parte da Aristocracia. Hugo ganhou o título graças a um grande feito na guerra,
assim ele não tem o comportamento que se espera de um cavalheiro. Com a morte
de seu pai, ele precisa cuidar da meia-irmã e da madrasta, para isso ele
resolve que obter uma esposa seria uma ajuda bem vinda, e para ele uma mulher
da classe média seria ideal, já que combina mais com seu modo de viver.
Gwendoline,
Lady Muir era muito jovem quando se tornou viúva, vinda de um casamento
turbulento ela resolve que não quer se casar novamente. Ao se passarem sete
anos, de repente ela sente uma forte solidão mesmo na companhia da família do
seu irmão. Então resolve reconsiderar, ela não está em busca de paixão, mas sim
de um marido calmo e educado com quem passar o resto dos dias.
Um
dia ao passear sozinha pela praia, Gwen se acidenta e Hugo acaba por encontrá-la,
assim que percebe que ela é uma dama, ele se retrai, mas mesmo assim resolve
ajudar. Ela por outro lado se assusta com o jeito grosso e carrancudo dele,
será que ele não tem noção de espaço pessoal?
Assim
começa a estória desses dois. Ri muito com os diálogos deles, e também com os
integrantes do Clube. O jeito bronco de Hugo muitas vezes torna a leitura mais
engraçada, e o modo como Gwen lida com ele também. Desde o princípio nos
apegamos aos personagens, eles tiveram uma vida dura e tudo que desejamos
durante a leitura é que encontrem a felicidade.
Apesar
do passado deles, essa é uma leitura leve e fluida, que com certeza dá para ler
em apenas um dia. Esse é o primeiro livro que li da autora, e simplesmente
amei. Não vejo a hora de poder ler os próximos da série!
“Quando
ele havia se transformado no sol e na lua para ela, no ar que respirava?”
“Só
o romântico mais incurável pensaria que um casamento envolve apenas duas
pessoas. Ele abrange muito mais do que isso, a começar pelas famílias e pela
sociedade em que estão acostumados a circular.”
“Não,
claro que não. Era impossível fazer alguém feliz. A felicidade precisava vir de
dentro.”
“Às
vezes a vida era uma bobagem.
E
outras vezes era mais maravilhosa do que ele poderia ter sonhado.”
“Ele
a amaria para sempre e até depois.”
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